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sábado, 26 de abril de 2008

APRENDIZ DE LAVADEIRA

(Regis Fontes)

Já de manhãzinha cedo,
Com os raios do sol recém nascido cobrindo o seleiro...
As senhoras lavadeiras, o ano inteiro,
Começam o dia varrendo seus terreiros,
Depois cuidam da casa,
Dos maridos e das crianças...
Quão por fim vão aos seus tanques,
Suas roupas ensaboar.

O melhor de esta com estas velhas lavadeiras é,
Ver suas jovens e pequenas aprendizes,
Com os seios de fora, a cantarolar...

São tão lindas e sensuais,
O cheiro de sua mocidade e do seus virgens corpos,
Navegam, adentram em minhas narinas,
Deixando-me no apogeu,
Extraordinariamente ludibriado...

Com seus corpos morenos e cabelos cacheados,
Meus pensamentos e desejos são despertados,
Fantasias brotam, e uma fome sexual me devora por dentro.

Solitárias experiências sexuais
Não era novidade entre os homens de lá...
Mas olhando aquelas morenas
Se molharem e junto com as roupas se ensaboarem,
Para mim nada parecia solitário...

Mais um dia vi que era,
Tudo mudou quando uma jovem chamada “Vera”,
Seus olhos em meus olhos fitou...
A partir daquele momento,
Tudo se diferenciou...

Ela era uma criatura linda,
De seios fartos e bumbum arredondado,
E foi por ela, que meu coração se apaixonou,
E meus olhos desejou...

Quando nos encontrávamos
Desejávamos o tempo parar,
O rebuliço do nossos abraços
Envolvia todo aquele cenário,
As arvores pareciam se contorcer
No compasso da cavalgada de “Vera”...


Podia ver as aves e borboletas
Esvoaçar nossos corpos,
E os mamíferos a imitar os esforços...
Naquele momento meu corpo,
Por aquele aprendiz de lavadeira
Era purificado...

E foi depois daquela vez,
Muitas outras...
E outra...
E outra...
E nada mais foi igual à outrora.

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